quarta-feira, 24 de junho de 2009

A NEGAÇÃO DO OUTRO E/OU DOS OUTROS SERES DA EXISTÊNCIA!!!


A simples materialização corpórea não confere a “existência” que é resultado do fenômeno da inter-relação para com “o espírito”, onde por casualidade o “humano” se encontra inserido, ora como espírito  sujeito da existência, ora como materialidade corpórea  objeto da existência; ele está espírito, não é espírito.
Necessita aprender e apreender sua inter-dependência com outras formas de existência e fora do fenômeno perece, perde ”a existência”, pois esta é conferida pelo e para o espírito e sem este não ocorre o espaço, não ocorre o tempo e nem tampouco qualquer outra forma de dimensão existencial ...
Nem o vazio e a inexistência ocorre sem aquele...
Se algo existe, existe para e por alguém; não flui a existência solitária, única e isolada  ela é resultado do fenômeno da interação sujeito/coisa e sua transformação em objeto.
Se apropriar violentamente de outras formas de existência negando-as como sujeito de direito é negar a própria existência, resultado da quebra do fenômeno de existir.
Se existo, existo por eles e para eles e não por mim mesmo de forma isolada.
Se resulto, resulto por eles, nunca apesar deles.

SABER PECAR E NÃO SER CARRASCO DE SI MESMO!!!


Como é possível a idéia, o pensamento, a hipótese de que um qualquer, seja um homem ou uma mulher, poderia pecar, se confrontar, se opor, a uma criação mental de tal magnitude ao conceito de Deus???
Como é possível se aceitar a possibilidade de que uma pequena cadeia de unidades de carbono situada no planeta terra, em um sistema solar apoiado em uma estrela de quinta magnitude, nas bordas da via Láctea, em um pequeno ponto infinitesimal de alguma esquina da periferia do universo, trair efetiva e eficazmente a idéia, o pensamento, a consciência de Deus???
Tal concepção, por ser uma ideologia de exclusão humana travestida de tradição e não possuir qualquer fundamentação cientifica ou teológica, não somente é improvável, é simplesmente impossível.
O tamanho da arrogância e da prepotência é o tamanho da tentativa continuada de controle do outro [para que eu possa excluí-lo a meu bel prazer] daqueles que um dia, de formar arbitraria e totalitária se atreveram a cunhar o conceito de Deus como aquele que foi parido pelos homens, por eles próprios, a sua própria imagem e semelhança, não a de todos, mas somente a dos seus criadores, em uma atitude gênese de estratificação humana.